Teoria agnóstica e a crise das funções da pena prisional na era do punitivismo

Autores

  • Adrian Barbosa e Silva CESUPA - Centro Universitário do Pará

Palavras-chave:

Direitos Humanos, Teoria da Pena, Teoria Agnóstica da Pena, Punitivismo, Crítica Marginal

Resumo

Após diagnosticar, a partir da teoria da pena, o antagonismo existente entre os fins declarados (discurso oficial) e não-declarados ou ocultos (discurso real) da pena prisional, a partir dos aportes oriundos da Criminologia Crítica (crítica marginal), o presente trabalho, ao negar a eficácia declarada criada entorno do projeto encarcerador e a funcionalidade do sistema penal, concluindo, assim, à sua crise, propõe a adoção da teoria agnóstica da pena enquanto “válvula de escape” redutora de danos e sofrimentos consequentes da intervenção punitiva estatal, rumando em mão inversa à atual tendência punitivista das políticas criminais no ordenamento brasileiro, por não ver em sua razão de ser o fiel cumprimento do compromisso assumido, e quanto ao realismo do sistema, propor o gradativo desuso e abolição da prisão, concebendo ambas as funções em crise. 

Biografia do Autor

Adrian Barbosa e Silva, CESUPA - Centro Universitário do Pará

Acadêmico de Direito do CESUPA. Monitor de Direito Penal. Pesquisador da Clínica de Direitos Humanos –
NPJ/DH da instituição. Vinculado ao Grupo de Pesquisa (CNPq) “A Hermenêutica dos Direitos Fundamentais no Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos”, coordenado pelo Prof. Dr. Sandro Simões. Membro do ceInstituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCrim.

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Publicado

21.03.2023